sexta-feira, 25 de maio de 2012


Vamos saber mais sobre mais um animal silvestre da nossa região, o caititu:


Caititu
(Tayassu tajacu)


  Transforma-se em luvas
  O caititu ocorre em várias regiões. Nas Américas é encontrado tanto na selva amazônica como no sudoeste dos Estados Unidos, sobrevivendo graças aos cactos do deserto. Também se dá bem nas planícies cobertas de vegetação do sul da Argentina, chegando até a Patagônia. O caititu come frutos, lagartos e cobras, mas se alimenta principalmente de grama e raízes. Como todo porco do mato, forma pequenos grupos que provocam grandes danos às plantações. Os caititus são ativos durante o dia; no verão alimentam-se só de manhã e no principio da noite. Embora sejam parecidos com os javalis, os caititus não têm presas salientes; suas patas traseiras têm um dedo a menos e os filhotes não são listrados.
   A fêmea tem um único par de mamilos. A estrutura dos dentes do caititu e a divisão de seu estômago em compartimentos são semelhantes às do boi e de outros ruminantes.
   O queixada é maior que o caititu. Ocorre desde o México até o Paraguai. O couro do caititu e do queixada tem muitos usos, especialmente a fabricação de luvas finas.
Filo: ChordataClasse: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Tayassuidae

Características:
(caititu de colar branco)
Altura: 45 cm
Período de vida: 25 anos
Vive em grupos de 6 a 30 indivíduos
Período de gestação: 145 dias
2 a 4 filhotes por ninhada
Possui uma glândula dorsal que segrega um líquido de odor desagradável



Fonte: achetudoeregiao.
 





segunda-feira, 23 de abril de 2012

CAPIVARA
A Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris hydrochaeris L. 1766) é o maior roedor herbívoro do mundo. O gênero Hydrochoerus encontra-se distribuído desde o sul do Panamá até o nordeste da Argentina, em toda a área leste dos Andes. Este gênero encontra-se distribuído no Brasil, exceto em algumas regiões semiárido nordestino (González, Gimenez 1995).
Quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1.500 os indígenas locais já domesticavam este animal. Eles criavam as capivaras como animais de estimação onde estes animais saíam para comer e depois retornavam para casa. Os tupis chamavam de caapi-guara, comedor de capim, coapi-goara, morador dos capinzais, de onde se originou o nome capivara.
Através de estudos em animais de vida livre, na Venezuela, Ojasti (1973) determinou que machos acima dos 20 kg são férteis, sendo que as fêmeas, atingem a maturidade sexual por volta dos 30 – 40 kg de peso com 1,5 a 2 anos de idade. A idade reprodutiva é atingida aos 15 – 18 meses, a cópula ocorre quase sempre na água e a gestação dura aproximadamente 120 dias. A ninhada pode variar entre 1 e 8 filhotes sendo maior frequência 4 filhotes.
A capivara é um animal de hábito semiaquático que vive em grupos. O espaço domiciliar da capivara deve conter: (1) uma área de repouso, (2) uma área de banho e (3) uma área de pastejo, que é geralmente a área maior do território do grupo.
A capivara é um roedor herbívoro monogástrico, isto é, possui estômago simples, realizando fermentação do material fibroso na região do ceco que extremamente desenvolvido. A capivara é um animal bastante seletivo e em vida livre, ela se alimenta de plantas aquáticas e gramíneas ribeirinhas e, ocasionalmente, roe a casca de árvores e em cativeiro, ela pode ser alimentada com milho, raízes secas de mandioca, batata doce, frutas, capins e diversas ervas.
É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.
A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios.
                              
Detalhe de uma Capivara, foto por Silvio Tanaka.
Um grupo de cinco animais adultos acompanhados de quatro filhotes se alimentando de grama no campus Universidade de São Paulo em São Paulo.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Capivara

sábado, 21 de abril de 2012

Olá, bom dia...Hoje é um feriado maravilhoso, mas que tal aprendermos um pouco sobre esse tal de "Tiradentes"...Bom feriado!!!!


           No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
         A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.
        Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
        O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
       Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.
      Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
      O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.
      Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.

Fonte:
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Início da apicultura no Brasil



                                                                Início da apicultura no Brasil

As abelhas do gênero Apis não sendo nativas do continente americano, foram trazidas para o Brasil no início do século XIX, pelo Padre Antônio Pinto Carneiro, com autorização do Imperador D. Pedro II. As colônias de abelhas teriam chegado ao Brasil procedentes do Porto, Portugal. Das 100 colméias embarcadas, apenas sete sobreviveram à viagem, e aqui logo proliferaram, dando início à apicultura nacional. Foram introduzidas no Estado do Rio de Janeiro, expandindo-se para o sul pelos padres jesuítas. Mais tarde, com a vinda de imigrantes europeus italianos, alemães e espanhóis, intensificou-se no Brasil a criação de abelhas européias, popularmente conhecidas por “Europa”.
            Em virtude da decadência genética e conseqüente falta de produtividade da abelha européia, o governo brasileiro formalizou pedido para o então Professor Pesquisador Dr. Warwick E. Kerr, para averiguar a veracidade das notícias de alta produtividade das abelhas africanas. O pesquisador permaneceu por três meses observando e acompanhando o trabalho e o comportamento das raças africanas. Em 1956, a equipe do professor Kerr trouxe para o Brasil duas subespécies de abelhas africanas: a Apis mellifera capensis e a Apis mellifera adansonii. Descobriu-se mais tarde que ocorreu a introdução da Apis mellifera scutellata e não da Apis mellifera adansonii.
            No período de observação pela pesquisa, essas abelhas enxamearam, expandindo-se por todo o continente. Durante a década de 60, em função de seu comportamento defensivo, foram chamadas de abelhas assassinas. Nas outras duas décadas, já aclimatadas, com a mistura de raças: européia e africana, e recebendo o manejo adequado, revelaram sua alta capacidade de produção e resistência a doenças e parasitas.

(Fonte: Apicultura para iniciantes. Emater /PR. 44p. Série Produtor. Curitiba, 2000.)




sexta-feira, 6 de abril de 2012

FEBRE AFTOSA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO DE 2012 COMEÇA PELO AMAZONAS.

A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa iniciou na quinta-feira, 15 de março, pelo estado do Amazonas. Serão aplicadas doses em todo o rebanho de bovinos e bubalinos localizado na calha do Rio Amazonas, área considerada de difícil acesso, até 30 de abril. Para os pecuaristas de terra firme, a vacinação será entre 15 de julho a 31 de agosto. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com a Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav) do Amazonas, decidiu antecipar em 45 dias a campanha para imunizar os animais antes da época de chuvas.
Outra novidade é que a imunização foi estendida para 41 municípios. Antes, somente 12 cidades da região eram contempladas nesta fase. O restante do estado (também classificado como de alto risco para a doença) e os municípios de Guajará e Boca do Acre e parte das cidades de Lábrea e Canutama – considerados livres de aftosa com vacinação – não sofrerão alteração no calendário.
Eles acompanharão as mesmas datas definidas para os vizinhos Acre e Rondônia, ou seja, vacinarão em maio e novembro. A meta é imunizar aproximadamente 600 mil nessa fase da campanha. Em 2011, o índice de cobertura vacinal no estado foi de 97%. Após o término da aplicação, os pecuaristas têm mais 15 dias para entregar a declaração de vacinação em uma das 19 Unidades Veterinárias Locais (UVLs) ou nos 43 Escritórios de Atendimento à Comunidade (EACs). Depois do Amazonas, os próximos estados a ingressarem na campanha deste ano serão Roraima, de 1º a 30 de abril, e Rondônia, que aplicará as doses entre 15 de abril a 15 de maio. Nessa etapa, ambos protegerão apenas os animais com até 24 meses.
A programação nacional concentra a imunização na maior parte dos estados em maio e novembro. Índice de cobertura vacinal de 2011 supera marca anterior A vacinação contra a febre aftosa realizada ano passado alcançou um índice de cobertura vacinal de 97,7%, superando a média atingida na campanha de 2010, que foi de 97,4%. O balanço foi apresentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) depois de computados os dados enviados pelos serviços veterinários estaduais. A previsão do Departamento de Saúde Animal (DSA) é de que tenham sido imunizados cerca de 208,9 milhões de bovinos e bubalinos ao longo de todas as fases da campanha. Apenas o estado de Santa Catarina, considerado livre da doença sem vacinação, não imunizou o seu rebanho.
Em 2011, o governo federal investiu aproximadamente R$ 60 milhões em ações para controlar a doença. Os recursos foram aplicados no apoio à manutenção e melhoria estrutural dos serviços veterinários, capacitação de pessoal, campanhas de vacinação estratégicas e trabalhos de educação sanitária. Os estados que obtiveram os melhores índices de cobertura vacinal foram Mato Grosso (99,7%), Rondônia (99,2%), São Paulo (98,5%), Minas Gerais (98,4%) e Mato Grosso do Sul (98,4%). Rio Grande do Norte (86%), Roraima (84,8%), Paraíba (70,5%) e Amapá (44,8%) tiveram índices que precisarão melhorar nas próximas etapas. O rebanho brasileiro está estimado em 212,9 milhões de cabeças. O calendário de 2011 concentrou a vacinação em duas grandes etapas: uma em maio e a outra em novembro, mas houve algumas adequações no cronograma ao longo do ano para aprimorar a estratégia de imunização. A estimativa é que tenham sido utilizadas cerca de 323 milhões de doses em todas as campanhas ao longo do ano.
http://n1noticia.wordpress.com/2012/03/16/febre-aftosa-campanha-de-vacinacao-de-2012-comeca-pelo-amazonas/

http://www.jangadeiroonline.com.br/uploads/2011/12/1324042584aftosa.jpg
Uma boa opção para o pequeno produtor iniciar um empreendimento é a criação de codornas, porque não ocupa muito espaço e não precisa de muito dinheiro para começar a criação.

Codorna
Boa poedeira e fácil de lidar, a pequena ave é uma opção certeira para quem tem pouca experiência com criações

Texto João Mathias
Consultor João Germano de Almeida*
Algumas criações são versáteis na oferta de produtos que podem trazer um bom retorno ao produtor. No caso das codornas, a venda de ovos é a opção mais indicada para quem não quer investir muito, tem pouco espaço na propriedade e pretende ingressar em uma atividade fácil. Essas aves pequenas oferecem carne saborosa, porém, os ovos in natura, cozidos ou em conservas, encontram demanda em qualquer ponto-de-venda de alimentos, de mercearias a restaurantes. Com pouco colesterol e muita proteína, vitamina B1 e B2 e nutrientes como ferro, fósforo e cálcio, os ovos são produzidos diariamente e por longo período pelas codornas. A postura pode passar de dois anos, mas o primeiro ano é o mais produtivo.
A criação de codornas para reprodução, por sua vez, tem custo mais alto. Um dos fatores que encarecem a atividade é o uso de chocadeiras. Como as aves não chocam os próprios ovos quando vivem em cativeiro, o criador tem de recorrer a amas ou a esses equipamentos para garantir que nasçam os filhotes.
Fáceis de manusear, de rápido crescimento e produtivas, as codornas são ótimas para criadores inexperientes. Mas é claro que toda criação exige um mínimo de cuidado, por isso é importante que as aves sejam de boa procedência, tenham à disposição alimento de qualidade, vitaminas e medicamentos, se forem necessários, e vivam em ambiente limpo e livre de doenças.
Codornas podem ser criadas até em quintais de residências, desde que isso ocorra em estruturas apropriadas. Um pequeno galpão ou uma garagem inutilizada são outras alternativas para abrigar as gaiolas das aves. Feitas de arame galvanizado, elas devem ser dispostas nos sistemas de bateria: uma fica em cima da outra.
É fundamental que os ambientes sejam protegidos de correntes de ar, mas apresentem boa ventilação. As melhores regiões para a criação são aquelas sem grandes oscilações climáticas e elevadas taxas de umidade relativa do ar. Embora sejam resistentes, as aves preferem clima estável, com temperatura média de 25 graus. Elas não gostam de tomar sol ou receber vento diretamente.
Para obter uma renda extra, o criador ainda pode vender esterco para floriculturas e hortas. No caso de criação para o abate, restos como ossos, cabeça, pata, penas e vísceras são matérias-primas para a produção de sabão, ração e óleo. Mas é bom lembrar que somente frigoríficos credenciados pelos sistemas de inspeção estão permitidos a executar o trabalho de abate.

RAIO X
CRIAÇÃO MÍNIMA: seis fêmeas e um macho para produção de ovos
CUSTO: uma ave adulta da raça japonesa custa cerca de 5 reais
RETORNO: a partir de dois meses de idade, as aves começam a botar diariamente
PRODUÇÃO DE OVOS: uma unidade diária no período de postura
MÃOS À OBRA

GAIOLAS já vêm com declive para o deslizamento dos ovos
INÍCIO - adquira aves de criadores com referência. A raça mais indicada para postura é a Coturnix coturnix japonica, ou japonesa, que pesa de 100 a 250 gramas. Ela é bastante precoce e apresenta alta produtividade. Para consumo doméstico, pode-se começar um plantel com seis fêmeas e um macho. Se a intenção for ganhar escala e rentabilidade em um pequeno comércio, a criação deve começar com 10 mil aves.
AMBIENTE - as avezinhas não necessitam de muito espaço, mas recomenda-se que o local onde serão mantidas permita a ampliação da criação. É importante que seja arejado e claro, mas sem corrente de vento, umidade ou incidência direta do sol. Galpões com pé-direito entre 2 e 2,3 metros de altura são adequados para a criação, devendo contar com janelas que fiquem acima da gaiola mais alta da bateria. O mais indicado é cobertura com telhas de barro e piso queimado ou de cimento, com pequena declividade para facilitar a limpeza.
GAIOLAS - em lojas de produtos agropecuários, podem ser compradas gaiolas próprias para a criação. Muitos modelos possuem comedouros e bebedouros que já fazem parte da armação feita de arame galvanizado. O uso de gaiolas de madeira é uma boa alternativa para regiões mais frias. As medidas indicadas para o criador que está começando são de 30 x 30 x 30 centímetros e de 12 a 15 centímetros de altura. Monte baterias de três a quatro gaiolas, uma ao lado da outra. Elas já vêm com extensão com declive para o deslizamento do ovo e compartimento embaixo da base gradeada, para que as fezes fiquem acomodadas e não tenham contato com os pés das aves.
ALIMENTAÇÃO - para cada fase de vida da codorna indica-se um tipo específico de alimentação. Nos primeiros 15 dias, dê ração inicial, e, dos 16 aos 50 dias de vida, a de crescimento. A partir daí, forneça apenas ração de postura. As trocas de alimentação devem ser feitas aos poucos, mantendo-se a marca do produto oferecido para evitar mudanças no metabolismo. Em média, cada ave adulta consome 25 gramas de ração por dia.
PRODUÇÃO - consideradas ótimas poedeiras, as codornas iniciam a fase de postura ao atingir entre 50 e 60 dias de vida. Daí em diante, as aves botam ovos diariamente por dez meses seguidos, com intervalo de dois meses para a muda de penas. Cada codorna gera de 250 a 300 ovos no primeiro ano, quantidade que diminui no ano seguinte


sexta-feira, 30 de março de 2012

Um dos interesses da zootecnia é a cunicultura! pra saber sobre o assunto vai um texto ...

Criação de Coelhos (cunicultura)

Por Marcos Duarte
O coelho é um animal muito prolífero (vários descendentes em curto período de tempo), seu ciclo produtivo é curto, podendo, portanto ser explorado comercialmente. Sua criação recebe o nome de “cunicultura”, o qual podemos extrair produtos como carnes, peles, filhotes (animais de estimação). A carne de coelho apresenta ainda um alto valor nutricional, como podemos visualizar na tabela 1.
Tabela 1. Comparação entre carne de coelho e bovina.
Carne% proteína% gordura
Coelho20,810,2
Bovino16,328,0
Os animais podem ser criados em gaiolas (dimensões de 80 cm de comprimento, 60 cm de largura e 45 cm de altura) individuais ou em baterias, dependendo do insvestimento do criador. Para proporcionar o bem-estar dos animais a temperatura do local deve ficar em torno de 20º C e umidade em torno de 70%. Cuidados para não estressar os animais (barulho, super lotação, etc..) devem ser tomados, visando uma maior produção.
Em relação a alimentação dos animais, quando criados mais em regimes extensivos (acesso a pequenos piquetes) devemos fornecer algumas gramíneas ou leguminosas (soja, alfafa…), complementando a alimentação com a utilização de rações balanceadas disponíveis no mercado. Quando a criação for intensiva, não há problema de fornecimento apenas de ração.
Na fase de reprodução, os coelhos estão prontos por volta de 6 meses de idade. Podemos utilizar vários métodos de acasalamento, sendo o mais indicado (maior controle de índices zootécnicos) o acasalamento natural controlado, o qual levamos a fêmea à gaiola do macho e deixamos os mesmos se acasalarem naturalmente, isso permite um controle da criação e identificação dos eventuais machos/fêmeas com problemas reprodutivos.
Os láparos (filhotes de coelho) nascem de 27-32 dias após o acasalamento. Seu desenvolvimento se dá de forma rápida, de modo que com 4 dias de idade já possuem pêlos e com 20 dias já estão habituados a comer o mesmo alimento fornecido às mães. Aos 45 dias de idade podemos fazer a desmama (separação dos láparos das mães).
Os cuidados sanitários são simples, devemos manter constantemente higienizadas as gaiolas (recomendado o uso de cal virgem) e preceder a separação dos animais por idade (animais jovens são mais suscetíveis as doenças) evitando assim a contaminação pela diferença de idade dos animais.

domingo, 25 de março de 2012

Bom, como ainda não colocamos nada sobre suínos...Ai vão algumas características das principais raças de suínas...
Curiosidade que talvez muitas pessoas não saibam: Os suínos são animais limpos que adoram estar em ambiente cheiroso, longe de suas fezes e urinas...As pessoas geralmente pensam que eles gostam de porcaria e de sujeira...mas isso é mito minha gente....Se vc quiser tirar a prova dos nove é so oferecer 2 ambientes: um limpo com ração balanceada e comida boa e o outro ambiente com mt sujeira, lama e qualquer tipo de comida...Quero só ver em qual dos ambientes o animal mais produzirá e ficará mais a vontade...aposto com vc que será o ambiente 1...

Características das principais raças suínas

1) Pietrain Origem – Belga
Pelagem – Malhada de preto e branco
Tipo de orelha – Asiáticas
Particularidades – Boa mãe, boas leiteiras, quatro pernis, baixa velocidade de ganho de peso, problemas cardíacos.

2) Wessex
Origem – Inglesa
Pelagem – Preta com faixa branca
Tipo de orelha – Célticas
Particularidades – Boa mãe, boas leiteiras, dóceis, prolíferos, rústicos, carcaças ruins.




3) Landrace
Origem – Dinamarquesa
Pelagem – Branca
Tipo de orelha – Célticas
Particularidades – Prolifera, precoce, carne magra, boa mãe, problemas de cascos e de aprumos.


4) Large White
Origem – Inglesa
Pelagem – Branca
Tipo de orelha – Asiáticas
Particularidades – Rústica, prolífera, alta produtividade, boas leiteiras e longos.



5) Duroc
Origem – Americana
Pelagem – Vermelha
Tipo de orelha – Ibéricas
Particularidades – Rústica, precoce, prolífera, alta conversão, alta velocidade de ganho de peso, raça pai.

6) Hampshire
Origem – Americana
Pelagem – Preta com faixa branca
Tipo de orelha – Asiáticas
Particularidades – Vigorosos, dóceis, boas mães, curtos, raça pai.

Vampirão na FT

Atenção, abrir em uma nova janela.Voluntários que queiram fazer uma boa ação....O vampirão está mais perto de vc do que vc pensa...Está na nossa universidade...Se vc estuda no mini-campus é só pegar o integração, que é de graça, e ir até a FT doar sangue p quem precisa....Se vc estuda no ICHL, dá p ir andando perfeitamente....e se estuda na FT é só dar uns pequenos passos....Vamos lá galera, hoje são os outros quem precisam de sangue mas amanhã pode ser vc ou alguém da sua família!!!!Eu vou fazer minha parte....Faça a sua tbm...

Alunos_vampiro
Solidariedade marcou a visita do Vampirão na Faculdade de Tecnologia.
Após o esforço da direção, da coordenação e dos técnicos administrativos da Faculdade de Tecnologia (FT), em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), foi possível trazer mais uma vez a unidade de coleta móvel de sangue  “Vampirão” para a UFAM, e dessa forma, incentivar os alunos a doarem sangue.
O objetivo era integrar os calouros e veteranos dos cursos de Tecnologia, possibilitando uma “recepção solidária” entre os alunos e estimulando-os a participar de uma ação que beneficie pacientes da rede pública e privada de saúde que necessitam de doações de sangue.
No dia 16 de março, os estudantes já haviam participado de uma palestra no auditório da FT, em que profissionais da Fundação Hemoam explicaram quem pode, ou não, doar sangue, os cuidados e as reações pós-doação, e também responderam aos questionamentos dos alunos quanto a este processo.
Professores

O diretor da FT, professor José de Castro, ressaltou que a visita do Vampirão, desperta nos alunos a questão da solidariedade, já que isso poderá estimulá-los a doar sangues outras vezes, e que atitudes como esta se fazem necessárias nos dias de hoje. “Esta é uma contribuição social da UFAM em que estamos cooperando para que vidas possam ser salvas”, salienta o diretor.
O professor Berbet Ferreira, do curso de Engenharia Química, pretende, junto com a direção da FT, trazer o Vampirão todos os anos para a UFAM, e fazer com que a prática da recepção solidária dos calouros não se restrinja somente aos cursos de Tecnologia, possibilitando assim, alunos de outros cursos e unidades acadêmicas a também participarem da ação.
Aluno_vampiro
O estudante Willian Thales, do terceiro período do curso de Engenharia de Gás e Petróleo, um dos doadores de sangue, disse que é importante participar da coleta de sangue e ajudar ao próximo, pois um dia ele, ou qualquer pessoa também pode precisar desse serviço.
A visita do Vampirão ocorreu no dia 21 de março, durante o período da tarde, na Faculdade de Tecnologia.



Fonte: http://portal.ufam.edu.br/index.php/component/content/article/8-noticias/3102-vampiraoft

sábado, 24 de março de 2012

BÚFALOS



Os búfalos são animais domésticos da família dos bovídeos, de origem asiática, utilizados para produzir carne e leite para consumo humano.
São classificados na sub-família Bovinae, gênero Bubalus, sendo divididos em dois grupos principais: o Bubalus bubalis com 2n=50 cromossomos, também conhecidos como "River Buffalo" búfalo-do-rio, e o Bubalus bubalis var. kerebau ou Carabao com 2n=48 cromossomos, composto por apenas uma raça, conhecida como "Swamp Buffalo" búfalo-do-pântano.
No Brasil, são reconhecidas pela Associação Brasileira de Criadores de Búfalos quatro raças: Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi (búfalo-do-rio) e Carabao (búfalo-do-pântano). Os animais da raça Mediterrâneo têm origem italiana, possuem aptidão tanto para produção de carne quanto de leite, têm porte médio e são medianamente compactos.
Búfalo da raça Jafarabadi
A raça Murrah, de origem indiana, apresenta animais com conformação média e compacta, cabeças leves e chifres curtos, espiralados enrodilhando-se em anéis na altura do crânio. Jafarabadi, também indiana, é a raça menos compacta e de maior porte, apresenta chifres longos e de espessura fina, com uma curvatura longa e harmônica. A raça Carabao é a única adaptada às regiões pantanosas, e está concentrada na ilha de Marajó, no Pará; teve sua origem no norte das Filipinas, apresenta pelagem mais clara, cabeça triangular, chifres grandes e pontiagudos, voltados para cima, porte médio e capacidade para produção de carne e leite, além de serem bastante utilizados como força motriz.
Búfalo da raça Murrah
 Os Bubalinos têm temperamento dócil, o que facilita sua criação e manejo e se adaptam bem às condições ambientais úmidas. Como sua pele é preta com poucos pêlos também pretos, sofrem muito quando estão sob a luz do sol e, o que agrava ainda mais é a dificuldade que os bubalinos têm de dissipar o calor extracorpóreo, em função do reduzido número de glândulas sudoríparas. Por esse motivo, em seu ambiente criatório, ele necessita de açude ou lago para ficar mergulhado nas horas mais quentes do dia, tendo ainda como coadjuvante para a sua perfeita regulação térmica corpórea, áreas de sombra.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Exportação estimula investimento em criação de búfalos no PA

Quase dois milhões de cabeças de búfalos estão no Pará.
Estado é um dos maiores exportadores de bubalinos do país.

Do Globo Rural

O crescimento na exportação de búfalos, no Pará, tem feito com que criadores da região invistam cada vez mais em melhoramento genético.
O Brasil possui três milhões de cabeças de búfalos. Quase dois milhões estão no Pará, segundo dados da Federação da Agricultura do Pará. O estado é um dos maiores exportadores de bubalinos do país. Só este mês 4,5 mil fêmeas e 100 machos de alta qualidade das raças murra e mediterrâneo irão embarcar para a Venezuela.
Antes de saírem do país os búfalos ficam de quarentena, quando passam por uma série de exames realizados por veterinários dos dois países. O rebanho que irá embarcar no início de abril está em uma fazenda na cidade de Inhangapi, no nordeste paraense.
Esse processo faz parte de um acordo assinado há quatro anos entre Brasil e Venezuela. O protocolo zoosanitário garante que o animal seja exportado livre de qualquer doença. “Dentro deste protocolo também é feita uma série de vacinações fora a vermifugação”, diz a veterinária Patrícia Moraes.
O rebanho brasileiro comprado pela Federação Bolivariana de Criadores e Agricultores da Venezuela é destinado à criação. A Venezuela se tornou o segundo criador de bubalinos da América Latina. O primeiro é o Brasil.
Veja o vídeo sobre Búfalos em:
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/03/exportacao-estimula-investimento-em-criacao-de-bufalos-no-pa.html

sábado, 17 de março de 2012

Animais Silvestres

Animais Silvestres

São espécimes que têm como habitat natural a floresta nativa. Alguns exemplos são a paca, cutia, anta, caititu, queixada, abelhas sem ferrão, jacaré dentre outros. Historicamente muitos destes animais fazem parte do hábito alimentar  dos moradores das comunidades rurais.
Os animais silvestres têm importância econômica na obtenção de renda, seja pelo comércio deles vivos ou ainda em produtos e subprodutos. No entanto, apesar da promulgação da Lei de Proteção à Fauna (nº 5.197 em 03 de janeiro de 1967), o comércio clandestino ainda é um dos principais problemas , não apenas no Amazonas como em todo o Brasil, o que torna as leis mais restritivas não favorecendo aqueles produtores ou comunidades que desejam trabalhar legalmente. Contudo um dos maiores vilões para a fauna silvestre tem sido a redução dos habitats naturais ocasionada pelo desmatamento, poluição hídrica, assoreamento dos cursos d’água etc.).
http://www.florestas.am.gov.br/



Caititus
O caititu (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758), também chamado de cateto, catitu, taititu, tateto, coleirabranca, pecari ou porco-do-mato (Lobo, 1962) é um mamífero ungulado pertencente à ordem Artiodactila, à subordem Nonruminantia, Superfamília Suoidea e à família Tayassuidae. Apresenta ampla distribuição, ocorrendo do sul dos Estados Unidos da América até o norte da Argentina, inclusive na Amazônia, e pode ocupar diversos habitats, desde florestas tropicais úmidas até savanas e desertos. Tayassuídeos e suídeos têm origem em um ancestral comum e, apesar de apresentarem semelhanças, seguiram caminhos evolutivos paralelos: tayassuídeos na América do Norte e Novo Mundo, e suídeos na Eurásia e Velho Mundo (Sowls, 1997). O caititu é considerado onívoro, pois se alimenta de invertebrados, sementes, raízes, alimentos fibrosos, sobras de legumes, frutos e insetos (Deustsch e Puglia, 1988). Em cativeiro, se adapta facilmente a diferentes tipos de alimentação, sendo normalmente tratado com milho, mandioca, abóbora, banana, cana-de-açúcar triturada, silagem de milho, silagem de sorgo e ração comercial de suínos (Liva et al., 1989).Tayassu tajacu Linnaeus, 1758), também chamado de cateto, catitu, taititu,teto, coleira branca, pecari ou porco-do-mato (Lobo, 1962) é um mamífero ungulado pertencente à ordem Artiodactila, à subordem Nonruminantia, Superfamília Suoidea e à família Tayassuidae. Apresenta ampla distribuição, ocorrendo do sul dos Estados Unidos da América até o norte da Argentina, inclusive na Amazônia, e pode ocupar diversos habitats, desde florestas tropicais úmidas até savanas e desertos. Tayassuídeos e suídeos têm origem em um ancestral comum e, apesar de apresentarem semelhanças, seguiram caminhos evolutivos paralelos: tayassuídeos na América do Norte e Novo Mundo, e suídeos na Eurásia e Velho Mundo (Sowls, 1997). O caititu é considerado onívoro, pois se alimenta de invertebrados, sementes, raízes, alimentos fibrosos, sobras de legumes, frutos e insetos (Deustsch e Puglia, 1988). Em cativeiro, se adapta facilmente a diferentes tipos de alimentação, sendo normalmente tratado com milho, mandioca, abóbora, banana, cana-de-açúcar triturada, silagem de milho, silagem de sorgo e ração comercial de suínos (Liva et al., 1989).Tayassu tajacu é uma espécie gregária e rústica que, em condições naturais, vive em grupos de 3 a 50 indivíduos, mais frequentemente observados em grupos de até 15 animais. Os grupos são constituídos de animais jovens e adultos, de ambos os sexos (Sowls, 1984), dentro dos quais os caititus exibem dominância hierárquica, com status possivelmente relacionado ao tamanho do animal, ou seja, animais maiores e mais pesados tendem a exercer dominância sobre outros (Bissonette, 1982). São animais considerados sedentários, ou seja, não se distanciam do seu local de nascimento, diferentemente dos queixadas (Tayassu pecari), os quais são conhecidos por viajar longas distâncias (Sowls, 1997).
O Tayassu tajacu é uma espécie gregária e rústica que, em condições naturais, vive em grupos de 3 a 50 indivíduos, mais frequentemente observados em grupos de até 15 animais. Os grupos são constituídos de animais jovens e adultos, de ambos os sexos (Sowls, 1984), dentro dos quais os caititus exibem dominância hierárquica, com status possivelmente relacionado ao tamanho do animal, ou seja, animais maiores e mais pesados tendem a exercer dominância sobre outros (Bissonette, 1982). São animais considerados sedentários, ou seja, não se distanciam do seu local de nascimento, diferentemente dos queixadas (Tayassu pecari), os quais são conhecidos por viajar longas distâncias (Sowls, 1997).
A espécie possui o estômago dividido em três compartimentos, e este possui dois tipos de epitélios. O pré-estômago é constituído por uma bolsa gástrica e dois sacos cegos, cranioventral e caudodorsal, e corresponde a 85% do volume total do estômago. O caititu não possui vesícula biliar. Apresenta na região dorsal, distante aproximadamente 20 cm da base da cauda, uma glândula produtora de secreção oleosa, de forte odor e coloração esbranquiçada, a qual é utilizada para demarcação de território, comunicação social e sinalização para manutenção da proximidade do grupo (Sowls, 1984). Esta glândula dorsal sofre influência da testosterona, uma vez que a redução da concentração deste hormônio gera consideráveis alterações nas unidades secretoras da porção caudal da glândula, alterando possivelmente as características da secreção liberada (Silva et al., 2005). O caititu adulto tem em torno de 0,75 a 1,0 m de comprimento, de 0,40 a 0,45 m de altura e seu peso adulto varia de 14 a 30 kg (Nowak, 1991).

Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte, v.33, n.2, p.71-81, abr./jun. 2009. Disponível em www.cbra.org.br

Foto:ursasentada.blogspot.com